quinta-feira, 18 de março de 2010

Tic-tac, tic-tac, tic-tac, tic-ta, tic-t, tic, tic, tic, tic!!!!!!

Nunca acreditei em quem dizia que não fazia algo por falta de tempo. Sei lá, me parecia mentira e que se ajeitando bem, dava para fazer tudo. Tipo, ir na festa; no cinema; trabalhar; estudar; dormir bem; viajar; conversar com a vinhança; ligar para trocar altas ideias ou para falar que achou cor de esmalte que tanto queria (hoje eu fui nas lojas americanas e achei o roxo "obsessão", isso me inspirou); dar uma volta no Pituaçu de bicicleta; fazer academia; frequentar curso de idioma; namorar. Enfim, ter uma vida normal.
Eu adoraria dizer que estava certa, que as pessoas mentiam com esse lance de "falta de tempo". Mas eu agora rezo, imploro, peço a Deus (de joelhos), que as horas não corram. Tenho tanta coisa para fazer e falta tempo.
Não, eu não tenho filhos, trabalho e cuido da casa. Na verdade, até preciso dar uma arrumadinha no meu quarto (um furacão passou por lá). Filho, deixa esse assunto para daqui alguns anos. Bom, é que nessa pretensão de ser "jornaleira", eu tenho dois estágios e nem preciso dizer da faculdade (tá bom, tirando Itânia, aquilo tá um "mangue"). O meu trabalho me toma um tempão (eu fico lá mais que devia - voluntariamente). Mas eu tenho as atividades que têm que ser entregues. Leituras e etc.
Aliás, eu comprei agenda, caderno de anotações e bloquinhos. Vai ficar uma beleza, tudo organizadinho. Tô imaginando eu anotar o seguinte: dá um "oi" para Meire -minha vizinha que gosta de gospel, muito, muito, muito e bem alto. Outra anotação do futuro: dar um cheiro em minha irmã mais nova - ela é tão fofinha , apesar de querer não parecer. Viro mais uma página e tá lá escrito: dia de ligar para "a pessoa" (aquela lá, todo mundo tem "a pessoa" na vida - suspiro). Bem, eu vou indo e quando eu tiver tempo, volto aqui para escrever mais da minha vida louca.

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