Das coisas que foram
Seria tão fácil se a felicidade não entrasse pela janela quando a porta se abre. Seria mais fácil se não despertasse o sorriso mais doce. Se não tornasse meu dia mais claro. Se o mundo não oferecesse um abraço toda vez que ele se faz presente.
Lembranças de um primeiro sentimento de ciúmes marcam o início de uma investigação interior. Dúvidas. Toda essa confusão desconserta. Pernas e braços atados. Fugas marcadas e coincidentes encontros.
Das coisas que estão
Ele quer ouvir uma declaração de amor, ela só sabe que precisa dele. Não sabe dizer se isso quer dizer amor; quer dizer querer; quer dizer gostar, ela não sabe o que isso quer dizer. Ela atropela as coisas como um trator inconsequente. Ele já não é mais paciente. Ele não entende sua ansiedade, sua pressa. Nem mesmo ela se entende. Desentendimentos e uma pausa para um contraditório silêncio que é finalizado com brigas. A essa altura ela duvida se precisa dele ainda. Resposta do coração: precisa. Resposta dele: não conte comigo.
"Minha vida é monótona. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? ... E eu amarei o barulho do vento no trigo... E se tu véns às 4 desde às 3 começarei à ser feliz" Saint-Exupery
domingo, 21 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
Alguém cozinhando Mocotó?
Ela tá assistindo TV e chama toda família para ver o amor de sua vida: Eduardo Moscóvis. E diz pro filho e esposo, com tom de vergonha que de quem tá apaixonada: que o ama. Olhos atravessados e eles fingem que não ouviram.
Feliz porque estão todos em casa e ela vai dormir cedo hoje. E no fogão o miojo tem 10 minutos cozinhando. Ela pergunta: de quem é o mocotó que tá no fogo? Todo entendem a "piada" e um corre. "Sou eu, eu esqueci." E a briga pelo PC a aborrece, ela não tem paciência.
(Lá vem eu falar de novo do meu esmalte roxo "obsessão"...) Então eu cheguei com meu achado e chamei minha irmã pra ver. Quem tava na porta do quarto escondidinha de vergonha?"Eu posso ver, também?"Pode sim. Po r que no fundo ela pode tudo. É sempre a dona da cena, da graça e é claro da casa...minha mãe.
Feliz porque estão todos em casa e ela vai dormir cedo hoje. E no fogão o miojo tem 10 minutos cozinhando. Ela pergunta: de quem é o mocotó que tá no fogo? Todo entendem a "piada" e um corre. "Sou eu, eu esqueci." E a briga pelo PC a aborrece, ela não tem paciência.
(Lá vem eu falar de novo do meu esmalte roxo "obsessão"...) Então eu cheguei com meu achado e chamei minha irmã pra ver. Quem tava na porta do quarto escondidinha de vergonha?"Eu posso ver, também?"Pode sim. Po r que no fundo ela pode tudo. É sempre a dona da cena, da graça e é claro da casa...minha mãe.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Tic-tac, tic-tac, tic-tac, tic-ta, tic-t, tic, tic, tic, tic!!!!!!
Nunca acreditei em quem dizia que não fazia algo por falta de tempo. Sei lá, me parecia mentira e que se ajeitando bem, dava para fazer tudo. Tipo, ir na festa; no cinema; trabalhar; estudar; dormir bem; viajar; conversar com a vinhança; ligar para trocar altas ideias ou para falar que achou cor de esmalte que tanto queria (hoje eu fui nas lojas americanas e achei o roxo "obsessão", isso me inspirou); dar uma volta no Pituaçu de bicicleta; fazer academia; frequentar curso de idioma; namorar. Enfim, ter uma vida normal.
Eu adoraria dizer que estava certa, que as pessoas mentiam com esse lance de "falta de tempo". Mas eu agora rezo, imploro, peço a Deus (de joelhos), que as horas não corram. Tenho tanta coisa para fazer e falta tempo.
Não, eu não tenho filhos, trabalho e cuido da casa. Na verdade, até preciso dar uma arrumadinha no meu quarto (um furacão passou por lá). Filho, deixa esse assunto para daqui alguns anos. Bom, é que nessa pretensão de ser "jornaleira", eu tenho dois estágios e nem preciso dizer da faculdade (tá bom, tirando Itânia, aquilo tá um "mangue"). O meu trabalho me toma um tempão (eu fico lá mais que devia - voluntariamente). Mas eu tenho as atividades que têm que ser entregues. Leituras e etc.
Aliás, eu comprei agenda, caderno de anotações e bloquinhos. Vai ficar uma beleza, tudo organizadinho. Tô imaginando eu anotar o seguinte: dá um "oi" para Meire -minha vizinha que gosta de gospel, muito, muito, muito e bem alto. Outra anotação do futuro: dar um cheiro em minha irmã mais nova - ela é tão fofinha , apesar de querer não parecer. Viro mais uma página e tá lá escrito: dia de ligar para "a pessoa" (aquela lá, todo mundo tem "a pessoa" na vida - suspiro). Bem, eu vou indo e quando eu tiver tempo, volto aqui para escrever mais da minha vida louca.
Eu adoraria dizer que estava certa, que as pessoas mentiam com esse lance de "falta de tempo". Mas eu agora rezo, imploro, peço a Deus (de joelhos), que as horas não corram. Tenho tanta coisa para fazer e falta tempo.
Não, eu não tenho filhos, trabalho e cuido da casa. Na verdade, até preciso dar uma arrumadinha no meu quarto (um furacão passou por lá). Filho, deixa esse assunto para daqui alguns anos. Bom, é que nessa pretensão de ser "jornaleira", eu tenho dois estágios e nem preciso dizer da faculdade (tá bom, tirando Itânia, aquilo tá um "mangue"). O meu trabalho me toma um tempão (eu fico lá mais que devia - voluntariamente). Mas eu tenho as atividades que têm que ser entregues. Leituras e etc.
Aliás, eu comprei agenda, caderno de anotações e bloquinhos. Vai ficar uma beleza, tudo organizadinho. Tô imaginando eu anotar o seguinte: dá um "oi" para Meire -minha vizinha que gosta de gospel, muito, muito, muito e bem alto. Outra anotação do futuro: dar um cheiro em minha irmã mais nova - ela é tão fofinha , apesar de querer não parecer. Viro mais uma página e tá lá escrito: dia de ligar para "a pessoa" (aquela lá, todo mundo tem "a pessoa" na vida - suspiro). Bem, eu vou indo e quando eu tiver tempo, volto aqui para escrever mais da minha vida louca.
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